Nino Aras, nascido na cidade de Araçuai berço da cultura do Vale do Jequitinhonha tão vasto e diverso, de raízes afro -indígenas. Lá ele cresceu filho de motoristae lotérico e mãe doméstica e costureira, familia de cinco irmãos( Airton, Márcia Núbia, Welington e Mirtes) . Ia pra beira de Rio Araçuai jogar futebol mas foi na música aos oito anos que seu pai descobriu sua afinação e expressão e foi um dos seus maiores incentivadores que também sempre usufruiu da sua belíssima voz de trovador.
Aos dez anos participou do primeiro show de calouros no Cine Duarte em Itaobim. conquistandoo segundo lugar repetindo quatro anos depois a mesma façanha no mesmo local .
Nino, auto didata aprendeu a tocar os primeiros acordes no seu primeiro violão Giannnini pequenino, aos quinze anos tocava apenas dentro do seu quarto por tanta timidez e aos poucos foi indo pra praça do Coreto la em Araçuai onde entoava uma das primeiras canções aprendidas "Nós dois" de Celso Adolfo pra seus colegas de rua.
Naquel momento ele ouvia pela primeira vez uma fita cassete do Legião Urbana Dois , banda que o incentivou a cantar .
Aos desessete mudou pra Sete Lagoas onde foi descoberto por Ronaldo do Overnight" banda de baile que logo viria a fazer parte e aprender tocar teclado sozinho em duas semanas.
Em 1990 formou seu primeiro trio o "BTN" , pois, não queria ficar preso nas redomas das músicas de mídia e sim explorar todo seu potencial e descobrir os diversos caminhos do universo que o cercava e do qual ele sentia fome e sede .
Em 1991 foi pra Belo Horizonte e lá foi convidado pra tocr na banda Manto show onde tocou por um ano viajando e conhecendo Minas Gerais de norte a sul e leste a oeste.
Em 1993 seu irmão Airton Fonseca (exímio músico e falecido aos 32 anos em 1997 ) o levou pra fazer parte da banda Conexão Brasil o apresentando como baixista e fazendo grandes parcerias em arranjos e vocais era a dupla perfeita de tanta afinidade.
Em 1994 os dois abandonam o Conexão numa despedida em último show no Jequitibar em 7 de Setembro daquele ano e vão seguir carreira solo .
Nino foi fazer barzinhos onde dividia o Palco do Lua Clara com personalidades de grande admiração como Vander Lee, Walter Dias, Américo Scarpelli, João Gera, Silvio Rosa e outros de Belo Horizonte.
Airton foi fazer free Lance acompanhando grandes nomes da música da capital.
Em 1996 rompeu relacionamento com sua primeira esposa com quem viveu dois anos decidiu recomeçar sua vida em outra cidade e o destino era Palmas -TO mas num passagem por Diamantina acabou se instalando pela grande aceitação do público daquela cidade e lá começaria uma grande história de admiraçãoe curiosidade dado elo daquela cidade com a história musical do Brasil e resgate do Clube da esquina e seresta Diamantina. Lá Conheceu vários instrumentistas tocando com vários deles de perder a conta e desenvolver dezenas de projetos (carnaval Diamantina, comemoração do Patrimônio, shows , casamentos, bodas , aniversários , confraternizações, solenidades, apredendo e ensinado música, como professor chegando até a montar uma escola de música na garagem de casa após ser rejeitado pelo conservatório de música daquela cidade na época por se tratar de ser músico popular.
em 2005 Produziu e gravou seu próprio CD Patrimônio da seresta independente com canções autorias e por encomenda da sersta de Diamantina .
Em 2008 Produziu e gravou seu primeiro DVD também independente reunindo músicos locais e ainda está sem ser finalizado por falta de recursos.
De 2000 até 2010 tocou quase que anonimamente no carnaval de Diamantina com grandes projetos mas enfrentando naquela cidade a resistência de alguns provincianos que rejeitam mudanças e que se perderam no marasmo do tempo sem enxergar que somos todos de um mesmo lugar independente de onde nascemos .
Escreveu sua história com os dedos e a garganta, com o amor e a sensibilidade de músico que se preza, desses que hoje não se encontra em qualquer esquina.
Nino Aras é pura essência, originalidade , personalidade e raridade que só ouvindo sua voz e suas canções pra entendê-lo.
Nino Aras or ele mesmo .
